"A riqueza de um povo é tudo o que faz parte da tua vida.
É tudo o que te cerca.
É a paisagem que vês da tua janela.
É a casa pequenina da tua aldeia.
É o Museu da cidade.
É a cantiga que ouves ao trabalhador, é aquela que a tua mãe cantava para te embalar.
É a filarmónica da tua terra nas tardes quentes de verão.
São os trajos coloridos das mulheres do campo e do mar.
É o rancho que dança nos caminhos poeirentos da aldeia.
É a capelinha solitária do alto do monte. É a catedral da grande cidade.
É o barro moldado pela mão do oleiro, a rede feita pela mão do pescador.
É o pregão da varina que percorre as ruas da cidade, ou a voz serena do pastor chamando as ovelhas...
São as histórias contadas, aos serões de Inverno, junto à lareira.
É o jogo da malha no largo da aldeia.
É o desenrolar da meada, é a força da vida."
Encontrei este texto numa página sobre a minha terra. Terra de trabalho sofredor e de pessoas calorosamente distantes.
Gosto dele. É simples e é real.
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
fevereiro 23, 2005
fevereiro 06, 2005
regressar
Depois do horrível último post, cá venho desejar brevemente um alegre Carnaval e dizer que a paciência para escrever é pouca.
Os meus dias têm sido passados a tentar cobrir as saudades de uma família que vive longe de mim e regressar por uns breves momentos a uma infância há muito perdida.
Viver é estar louco!
Os meus dias têm sido passados a tentar cobrir as saudades de uma família que vive longe de mim e regressar por uns breves momentos a uma infância há muito perdida.
Viver é estar louco!
Subscrever:
Mensagens (Atom)