( Ela: )
Eu nunca suspirei,
nunca te adorei
Eu nunca quis saber,
eu nunca te quis bem.
Eu fingi ter prazer, gritei...,
pus-me a gemer,
Mas nunca desliguei pensei sempre em sair,
fugir e me ir encontrar com estranhos nalgum bar,
gozar...rir-me de ti.
( Ele: )
Eu nunca suspirei,
nunca te adorei
Eu nunca quis saber,
eu nunca te quis bem...
Mais que a um saco de prazer,
um bicho de salão com modos de pavão.
Pensei em passear-te por galerias de arte
na trela como um cão,
Um vicio, um precipício....
Cio.
Foi tanta porcaria, tornou-se natural
E por toda a cidade fez-se pratica normal,
Falar dos velhos tempos com grande exaltação,
Encher de fancarias a má de coração.
Tantos verões de amor azul como na televisão:
"Eu era uma princesa... actriz",
"E eu era um Rei feliz!".
Mente ao antigamente, mente...
Contente e constantemente...
Como antigamente.
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
maio 27, 2010
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