Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou
Maria Guinot, Festival da Canção 1984
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
março 10, 2006
março 08, 2006
Fala-me de amor...
Sussurra-me ao ouvido o quanto me amas... e eu viveria melhor.
Bastava-me ouvir dizer que sou eu em quem pensas quando adormeces. Que sou eu em quem pensas quando acordas. Era tão mais fácil aceitar estas nossas diferenças...
Vives nesse teu mundo, tão longe do meu e de tão díficil descoberta. Esse teu mundo, onde é quase impossível eu penetrar, onde te escondes com medo que destruam a tua essência, essa que te torna tal como és, assim, distante e meigo, com receio que te abalem essa estrutura que te sempre fez mais forte e inatingível.
Olha para mim e diz-me aquilo que vês: a mulher, a criança, ou simplesmente eu, tal como sou, sem medo de ti.
Deixa-me levantar-te nos braços, guiar-te para onde te puder amar e ai seremos simples, porque como dizia o poeta, não "fomos mais do que crianças".
Sussurra-me ao ouvido o quanto me amas... e eu viveria melhor.
Bastava-me ouvir dizer que sou eu em quem pensas quando adormeces. Que sou eu em quem pensas quando acordas. Era tão mais fácil aceitar estas nossas diferenças...
Vives nesse teu mundo, tão longe do meu e de tão díficil descoberta. Esse teu mundo, onde é quase impossível eu penetrar, onde te escondes com medo que destruam a tua essência, essa que te torna tal como és, assim, distante e meigo, com receio que te abalem essa estrutura que te sempre fez mais forte e inatingível.
Olha para mim e diz-me aquilo que vês: a mulher, a criança, ou simplesmente eu, tal como sou, sem medo de ti.
Deixa-me levantar-te nos braços, guiar-te para onde te puder amar e ai seremos simples, porque como dizia o poeta, não "fomos mais do que crianças".
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