Fala-me de amor...
Sussurra-me ao ouvido o quanto me amas... e eu viveria melhor.
Bastava-me ouvir dizer que sou eu em quem pensas quando adormeces. Que sou eu em quem pensas quando acordas. Era tão mais fácil aceitar estas nossas diferenças...
Vives nesse teu mundo, tão longe do meu e de tão díficil descoberta. Esse teu mundo, onde é quase impossível eu penetrar, onde te escondes com medo que destruam a tua essência, essa que te torna tal como és, assim, distante e meigo, com receio que te abalem essa estrutura que te sempre fez mais forte e inatingível.
Olha para mim e diz-me aquilo que vês: a mulher, a criança, ou simplesmente eu, tal como sou, sem medo de ti.
Deixa-me levantar-te nos braços, guiar-te para onde te puder amar e ai seremos simples, porque como dizia o poeta, não "fomos mais do que crianças".
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
março 08, 2006
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