Gosto de ver-te passar
Anseio por ver-te passar
Mas eu não vou,
Não vou...
Adoro ver-te gozar
Quero ver-te gozar
Mas eu não estou,
não estou...
eu provavelmente morro com o fim da luta
mas se te faz feliz eu paro
e recomeço com um ódio de amor
que nao nos faça tanto mal, que não nos torne mais amargos
e nos deixe sem dúvidas, eu
provavelmente morro com o fim da luta, mas se te faz feliz...
hoje não vamos falar
recuso ouvir-me falar
mas eu não sou...
não sou...
forte pra te contestar
e tu queres ver-me gozar,
mas eu não estou...
não estou...
Eu provavelmente morro com o fim da luta
mas se te faz feliz eu paro
e recomeço com um ódio de amor
que nao nos faça tanto mal, que não nos torne mais amargos
e nos deixe sem dúvidas, eu
provavelmente morro com o fim da luta, mas se te faz feliz...
Eu provavelmente morro com o fim da luta
mas se te faz feliz eu paro
e recomeço com um ódio de amor
que não nos faça tanto mal, que não nos torne mais amargos
e nos deixe sem dúvidas, eu
provavelmente morro com o fim da luta, mas se te faz feliz...
eu provavelmente morro com o fim da luta...
eu provavelmente morro com o fim da luta
mas se te faz feliz...
Balla
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
novembro 12, 2007
novembro 09, 2007
Pudesse eu como o luar
Sem consciência encher
A noite e as almas e inundar
A vida de não pertencer!
Fernando Pessoa
Pudesse eu encher-te de vida como as palavras do poeta me completam a mim e a ti.
Quisesse eu não ter consciência de viver mais um dia sem te ter.
Gostasse eu de ser a tua alma e evadir-me para dentro de ti, preenchendo-me até à exaustão da mais pequena partícula a completar, unificando-me no presente e no futuro, guiando-te neste mundo de desilusões.
Vivesse eu a noite como a conheceste e como eu te conheci, caçador de sonhos, de mar, príncipe dos meus sois, eternamente enamorado pelos meus olhos que te alcançam num vazio cheio de esperança.
Corresse eu para te observar beijando-te em surdina, pertencendo-te pelo queimar do vento que percorria as palavras que dizíamos a medo, as palavras que disseste que agora já não são nada porque já foram tudo, tudo o que o tempo levou para trás de ti, para trás da recordação de um tempo em que os nossos segredos foram eternos, em que as tuas mãos encheram o meu corpo que se mergulhou nas tuas promessas irreais e amedrontadas pelo pertencer a alguém.
Sem consciência encher
A noite e as almas e inundar
A vida de não pertencer!
Fernando Pessoa
Pudesse eu encher-te de vida como as palavras do poeta me completam a mim e a ti.
Quisesse eu não ter consciência de viver mais um dia sem te ter.
Gostasse eu de ser a tua alma e evadir-me para dentro de ti, preenchendo-me até à exaustão da mais pequena partícula a completar, unificando-me no presente e no futuro, guiando-te neste mundo de desilusões.
Vivesse eu a noite como a conheceste e como eu te conheci, caçador de sonhos, de mar, príncipe dos meus sois, eternamente enamorado pelos meus olhos que te alcançam num vazio cheio de esperança.
Corresse eu para te observar beijando-te em surdina, pertencendo-te pelo queimar do vento que percorria as palavras que dizíamos a medo, as palavras que disseste que agora já não são nada porque já foram tudo, tudo o que o tempo levou para trás de ti, para trás da recordação de um tempo em que os nossos segredos foram eternos, em que as tuas mãos encheram o meu corpo que se mergulhou nas tuas promessas irreais e amedrontadas pelo pertencer a alguém.
Subscrever:
Mensagens (Atom)