I'm going to a town that has already been burned down
I'm going to a place that has already been disgraced
I'm gonna see some folks who have already been let down
I'm so tired of America
I'm gonna make it up for all of the Sunday times
I'm gonna make it up for all of the nursery rhymes
They never really seem to want to tell the truth
I'm so tired of you, America
Making my own way home
Ain't gonna be alone
I got a life to lead, America
I got a life to lead
Tell me,
Do you really think you go to hell for having love?
Tell me,
And laugh at thinking everything that you've done is good?
I really need to know
After soaking the body of Jesus Christ in blood
I'm so tired of America
I really need to know
I may just never see you again
Or might as well
You took advantage of a world that loved you well
I'm going to a town that has already been burned down
I'm so tired of you, America
Making my own way home
Ain't gonna be alone
I got a life to lead, America
I got a life to lead
I got a soul to feed
I got a dream to need
And that's all I need
Making my own way home
Ain't gonna be alone
I'm going to a town that has already been burned down
Rufus Wainwright
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
maio 06, 2008
maio 01, 2008
A casa
A linha ténue que separa o infinito do eterno, resume-se ao despertar de um curto momento, no espaço da mais reservada criatura conhecida.
Resta apenas a sombra do instante mágico em que descansámos nesse minuto, em que trocámos o mundo que fomos e a verdade que queríamos construir.
Já não te vejo deste lugar onde te esperei. Revejo as memórias do que conhecemos, e desespero pelo intervalo de vida em que não ansiarei mais a tua chegada.
A janela da pequena casa de paredes retocadas pelo que sonhámos erguer um dia, deixa passar a brisa que o vento transporta, sempre preso no mesmo sentido de quem não quer esquecer.
Mas eu deixo passar o vento. Abro as portas dessa casa. A minha casa. Não me perco nas divisões que pintei com o brilho do teu olhar. Decorei os cantos vazios com doces lembranças dos projectos refinados que sonhámos, e guardo a loucura da luta pela terra, como um objectivo não cumprido, jamais alcançado, mas confortavelmente recompensado pelo sossego de abrir a porta da casa e não ter medo de sair à rua.
Resta apenas a sombra do instante mágico em que descansámos nesse minuto, em que trocámos o mundo que fomos e a verdade que queríamos construir.
Já não te vejo deste lugar onde te esperei. Revejo as memórias do que conhecemos, e desespero pelo intervalo de vida em que não ansiarei mais a tua chegada.
A janela da pequena casa de paredes retocadas pelo que sonhámos erguer um dia, deixa passar a brisa que o vento transporta, sempre preso no mesmo sentido de quem não quer esquecer.
Mas eu deixo passar o vento. Abro as portas dessa casa. A minha casa. Não me perco nas divisões que pintei com o brilho do teu olhar. Decorei os cantos vazios com doces lembranças dos projectos refinados que sonhámos, e guardo a loucura da luta pela terra, como um objectivo não cumprido, jamais alcançado, mas confortavelmente recompensado pelo sossego de abrir a porta da casa e não ter medo de sair à rua.
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