You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
I will find my nitch in your car
With my mp3 DVD rumple-packed guitar
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
Up up down down left right left right B A start
Just because we use cheats doesn't mean we're not smart
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
We both have shiny happy fits of rage
You want more fans, I want more stage
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Don Quixote was a steel driving man
My name is Adam I'm your biggest fan
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Squinched up your face and did a dance
You shook a little turd out of the bottom of your pants
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
But you
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
junho 15, 2009
junho 05, 2009
Gaivota - Amália Rodrigues
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
junho 03, 2009
Eu sei que de onde estás, estiveste a rir e a troçar de nós!
Quando se fala em justiça, o meu nariz torce sempre e nunca sei muito bem o que responder.
Quando li aquilo que uma amiga escreveu, mesmo não sabendo se era de mim que ela falou, aquelas palavras fizeram um sentido absurdo e eu percebi que ainda os ressentimentos não passaram.
Quando se fala em justiça, eu relembro os dias que sofri com a ausência e a indiferença com que fui tratada, as promessas que quis cumprir e que ninguém me deixou.
Quando se fala em justiça, acredito que vou fazer bem a alguém para compensar todo o mal que fiz, e sei que algum dia vou olhar para ti e saber que como me trataste foi a melhor forma de cada um seguir em frente.
Se houvesse justiça, tu agora sofrerias por mim. Adormecias frio na tua cama nova e vazia, a resmungar que se o tempo voltasse atrás terias com quem partilhar a solidão de uma divisão.
Se houvesse justiça, eu seria agora a princesa da vida dos meus pais, o orgulho com que eles enchiam o peito e eles juntar-se-iam e iriam chorar e rir pelos 20 anos em que não se falaram.
Se realmente houvesse justiça, ele não teria morrido daquela maneira. Seria encontrado morto numa cadeira, de cigarro na boca e copo de whiskey na mão. Teria uma posse de austeridade lunática, os gatos roçar-se-iam nas pernas frias e a boca teria um sorriso hipócrita.
Mas quando se fala em justiça, eu não acredito na justiça.Ele afinal estava deitado no chão, coberto de sangue, numa estrumeira a que chamava casa, suja e imunda, degradada, vandalizada e violada. Não tinha ninguém como companhia, nem o cão, nem os gatos, nem o alcool de toda a vida. E não teve tempo. Não teve tempo de amar ninguém, de ser perdoado e abraçado. Nem tempo de um funeral abençoado onde todos pudessem vê-lo e gritar o quanto o odiavam e repugnavam.
Não teve tempo para nada porque a carne quando perde a vida, deixa de ter tempo.
Mas quando se fala em justiça, eu sei que ela fugiu. Porque até quando o pai dele morreu, ele gozou e toda a gente falava mais dele do que do defunto.
Ele nunca foi justo com nada e a morte também não foi justa com ele.
Quando li aquilo que uma amiga escreveu, mesmo não sabendo se era de mim que ela falou, aquelas palavras fizeram um sentido absurdo e eu percebi que ainda os ressentimentos não passaram.
Quando se fala em justiça, eu relembro os dias que sofri com a ausência e a indiferença com que fui tratada, as promessas que quis cumprir e que ninguém me deixou.
Quando se fala em justiça, acredito que vou fazer bem a alguém para compensar todo o mal que fiz, e sei que algum dia vou olhar para ti e saber que como me trataste foi a melhor forma de cada um seguir em frente.
Se houvesse justiça, tu agora sofrerias por mim. Adormecias frio na tua cama nova e vazia, a resmungar que se o tempo voltasse atrás terias com quem partilhar a solidão de uma divisão.
Se houvesse justiça, eu seria agora a princesa da vida dos meus pais, o orgulho com que eles enchiam o peito e eles juntar-se-iam e iriam chorar e rir pelos 20 anos em que não se falaram.
Se realmente houvesse justiça, ele não teria morrido daquela maneira. Seria encontrado morto numa cadeira, de cigarro na boca e copo de whiskey na mão. Teria uma posse de austeridade lunática, os gatos roçar-se-iam nas pernas frias e a boca teria um sorriso hipócrita.
Mas quando se fala em justiça, eu não acredito na justiça.Ele afinal estava deitado no chão, coberto de sangue, numa estrumeira a que chamava casa, suja e imunda, degradada, vandalizada e violada. Não tinha ninguém como companhia, nem o cão, nem os gatos, nem o alcool de toda a vida. E não teve tempo. Não teve tempo de amar ninguém, de ser perdoado e abraçado. Nem tempo de um funeral abençoado onde todos pudessem vê-lo e gritar o quanto o odiavam e repugnavam.
Não teve tempo para nada porque a carne quando perde a vida, deixa de ter tempo.
Mas quando se fala em justiça, eu sei que ela fugiu. Porque até quando o pai dele morreu, ele gozou e toda a gente falava mais dele do que do defunto.
Ele nunca foi justo com nada e a morte também não foi justa com ele.
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