Sempre nos perguntaremos o porquê da partida, da morte, do fim...
Haverá sempre um inicio saudoso e uma despedida indesejada.
Não podias ter ido embora. Não nos devias ter deixado.
Olhei para ti. Imóvel, fria e sem vida.
Não queria ter aquela visão, que a qual, eu não esperava.
Saber-te assim, depois de tudo aquilo que foste, da mãe, da avó, da mulher que representaste, era como uma barca à deriva. Não queria acreditar.
Depois do sofrimento, da luta que travaste, só queria perguntar se foste feliz, pois no teu sorriso, não encontrei nunca senão a dor.
Agora, longe de tudo, anjo serás.
Afinal, sorrias...
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
março 02, 2005
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