que não sei quando será;
que não esperarei a sonhar;
que não anteciparei;
que aguardo sozinha;
que o meu reflexo vejas;
que a minha gargalhada oiças;
que o meu sorriso te agrade.
Vou esperar por ti. Sem sujeito pessoal. Sem personalidade vincada. Sem títulos e credos.
Vou demorar por te encontrar. Alguém que veja o que eu vejo sem razões para falar.
Não tenho pressa de te ver, de me cruzar com esse ninguém que és no lugar mais frágil do mundo.
Quero que me seduzas e me encantes com os teus gestos e me manipules com o teu olhar.
Quero ir contra ti, deixar cair tudo ao chão e levantar-me e ver que te encontrei.
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
abril 16, 2008
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