Tenho desprezado o blog. Sei que não tenho dado a atenção que julgo que ele merece, mas vivo tempos conturbados para me dedicar a isto.
Por isso, como poeta não sou nem serei, apesar de achar a poesia uma arte sublime e bem me esforçar por tentar ser artista, não consigo, mas dou-lhe bastante relevo na minha vida.
Assim aqui vou deixo uns poemas de alguém que me tem surpreendido com o seu dom.
Cores da vida... minha ou tua.
Vi-te entre folhas e flores
Parecias tu...talvez não fosses.
Castanho dos teus cabelos
ou do tronco das antigas árvores
Que sustentam a terra castanha dos teus olhos.
Verde das vastas folhas
da tua ou da minha vontade.
Vermelho das camélias
da minha ou da tua paixão.
O azul do rio que corre como a vida
Pois entao te digo:
O passado não volta!
A mesma água não retorna!
Vê com a luz do sol os actos que ofuscas
Com o cinzento de um céu madrugador.
O deleito imaginário de uma floresta encantada
de mil cores que são os outros e
do amarelo do sol que somos nós.
Vejo uma pedra suja da terra castanha
recordo-te, desejo rever-te.
As sombras de um vale que esconde
a mim ou a ti...
Fugimos um do outro ou de nós próprios?
Não fugimos... viajamos em busca de um sonho
Meu ou teu... talvez nosso.
(Cláudia)
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
abril 29, 2004
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