Sinto-me inútil quando não consigo dizer nem escrever aquilo que sinto, aquilo que penso, aquilo que vivo. Enfurece-me. Torno-me num ser que se fecha em si proprio tentando encontrar no exterior aquilo que lhe vai dentro, como um automato, sem objectivo, sem metas, sem destino...
Por isso, só quero acrescentar, não a 100%, mas a 95%, que me identifico com os poemas que alguém os escreveu por mim. Alguém que de um modo ou de outro, parece que remexeu naqueles sentidos mais escondidos do meu ser, que fez vir à tona aquilo que eu pensava já ter esquecido, aquilo que eu quero esquecer, que não quero lembrar.
Obrigada...
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
abril 29, 2004
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