Mais uma Sexta-feira Santa. Mais 3 filmes por dia nas televisões. Mais filmes de época daqueles que nem os avós se lembram de quando estrearam...mas não interessa. Mesmo com esta programação, gosto das épocas festivas. Faz-me lembrar as férias de Natal, quando tinha 10 anos que passava a semana de Natal a ver filmes, bonecos e tudo e mais alguma coisa, como a Heidi. Gostava de me embrulhar na manta, com o pijama, vir para a sala e passar o dia inteiro assim. Talvez desde esses tempos venha este meu capricho de passar as férias em casa, à frente à tv, de pijama e com um livro como companhia para quando a tv está sem qualidade. Agora tenho o pc. É mais uma distracção, como tantas outras. Mas a tv velhinha continua a ter a minha concentração.
Ontem, depois de muitos dias em que mantive um horário nocturno decente, deitei-me às 05h. Estava contente. Há muito tempo que não tinha insónias e crises de horários trocados, como é costume na minha pessoa. Mas depois de tanto tempo a tentar ter uma vida normal, não consegui. Fiquei petrificada com um filme sobre Ludwing van Beethoven. Gostei muito. Mais uma vez a demonstração que os génios são sempre incompreendidos e nunca são felizes. O que me deixa algum pingo de esperança de felicidade, pois génia, eu, só da lamparina.
E é assim com esta frase interessante sobre o meu fado, que deixo um beijinho de Feliz Páscoa para quem tem coragem ainda de me "visitar".
O Alentejo é fixe. Dá paz de espirito. Dá um luar sobre nós proprios. Dá a esperança de alguma batalha a preparar nesta guerra imortal. Mas neste momento o que me menos apetece é planear alguma coisa. Vou voltar para a lareira e para o sofá....
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
abril 09, 2004
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