Choro em silêncio a dor gritante que trago dentro de mim. Rezo para que voltes com esse teu ar nostalgicamente lancinante a chamar por mim. Peço para que fiques...
Viras-me as costas. Partes em busca de verdades que não têm resposta e embarcas em viagens sem regresso.
O sabor salgado de uma lágrima escorre-me pelos lábios e fico a conhecer o sabor da dor. É um sabor amargo com uma pitada de sal que me pesa no peito e que me dá um brilho triste ao olhar.
Olho para trás e vejo-me a mim e a ti. Não conheço já esse reflexo de um tempo que já lá foi. Questiono-me sobre quem são essas imagens semelhantes a ti e a mim. Alguém que num tempo que passou fui eu e foste tu. Pareço-me com essa representação feminina a contemplar algo parecido com amor.
Onde ficou essa mulher?
Como a perdi?
Como me perdeste?
Como te perdi?
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
dezembro 12, 2007
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