Hoje visitei um passado. Um tempo que passou como num sussurro bem perto de mim, a segredar-me que tudo o que passa, passa por nós com a mesma força que o mar e o vento se conjugam numa tempestade contra mim.
Tornaste-te em mim na curta tempestade da minha existência que me fez tremer e duvidar do futuro.
Cumpriste a pena da nossa curta vida, enquanto eu te agarrei por me agarrar a ti.
Leio-me e reescrevo-me a todas as horas, duvidando do tempo que virá e de quando os nossos caminhos se irão cruzar, tendo por esperança reencontrar-te num futuro breve, em que não terás medo de me confrontar com os teus receios e eu te poderei abraçar e te direi que tudo não foi mais do que o pesadelo de viver.
Recordo-me de palavras ditas e escritas e confirmo que o mundo é grande demais para ti e pequeno para mim.
Quero saber um dia se o que escreveste foi de ti para mim e se eu li a pensar em ti. Será que ainda me lês? Que me recordas por vezes? Que paras um segundo e chamas por mim?
Não tenho esperança de nada mais em comum que não seja aquilo que se perdeu entre o som de uma gaivota, a espuma do mar e os primeiros raios de sol das madrugadas em que não adormecemos, e as nossas palavras não foram mais do que simples palavras, nas longas conversas de amantes que sabem que o tempo permitido é curto para o que se querem.
Nada mais fica por dizer porque uma amiga sempre terás, um porto de abrigo para as tempestades do teu mar e uma linha que te guia quando a corrente de afastar do teu rumo.
Nunca foste, nunca serás, nem és o mar por onde navego: és simplesmente aquela onda perfeita que eu apanhei e recordo a sua passagem desejando voltar a renavegar-te.
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
março 28, 2008
março 19, 2008
Bolero do Coronel Sensível que Fez Amor em Monsanto
Eu que me comovo
Por tudo e por nada
Deixei-te parada
Na berma da estrada
Usei o teu corpo
Paguei o teu preço
Esqueci o teu nome
Limpei-me com o lenço
Olhei-te a cintura
De pé no alcatrão
Levantei-te as saias
Deitei-te no banco
Num bosque de faias
De mala na mão
Nem sequer falaste
Nem sequer beijaste
Nem sequer gemeste,
Mordeste, abraçaste
Quinhentos escudos
Foi o que disseste
Tinhas quinze anos
Dezasseis, dezassete
Cheiravas a mato
À sopa dos pobres
A infância sem quarto
A suor, a chiclete
Saíste do carro
Alisando a blusa
Espiei da janela
Rosto de aguarela
Coxa em semifusa
Soltei o travão
Voltei para casa
De chaves na mão
Sobrancelha em asa
Disse: fiz serão
Ao filho e à mulher
Repeti a fruta
Acabei a ceia
Larguei o talher
Estendi-me na cama
De ouvido à escuta
E perna cruzada
Que de olhos em chama
Só tinha na ideia
Teu corpo parado
Na berma da estrada
Eu que me comovo
Por tudo e por nada
Lobo Antunes
Por tudo e por nada
Deixei-te parada
Na berma da estrada
Usei o teu corpo
Paguei o teu preço
Esqueci o teu nome
Limpei-me com o lenço
Olhei-te a cintura
De pé no alcatrão
Levantei-te as saias
Deitei-te no banco
Num bosque de faias
De mala na mão
Nem sequer falaste
Nem sequer beijaste
Nem sequer gemeste,
Mordeste, abraçaste
Quinhentos escudos
Foi o que disseste
Tinhas quinze anos
Dezasseis, dezassete
Cheiravas a mato
À sopa dos pobres
A infância sem quarto
A suor, a chiclete
Saíste do carro
Alisando a blusa
Espiei da janela
Rosto de aguarela
Coxa em semifusa
Soltei o travão
Voltei para casa
De chaves na mão
Sobrancelha em asa
Disse: fiz serão
Ao filho e à mulher
Repeti a fruta
Acabei a ceia
Larguei o talher
Estendi-me na cama
De ouvido à escuta
E perna cruzada
Que de olhos em chama
Só tinha na ideia
Teu corpo parado
Na berma da estrada
Eu que me comovo
Por tudo e por nada
Lobo Antunes
março 15, 2008
A Praia
Chamaste-me teu demasiadas vezes, tantas que eu deixei de me pertencer e evadi-me para ti, ao gosto do vento que passa tantas vezes por nós.
Juntos edificámos maravilhas a que chamámos sonhos, construímos pontes de alianças entre os povos que correram ao chamamento. Vimos o mundo numa perspectiva que há muito tinha desaparecido e resumimos o esforço, a um brinde de champanhe depois de um jantar de amigos.
Atravessámos o céu e beijámos as estrelas, passeámos nas nuvens e zangámo-nos com as trovoadas que falavam demasiado alto. Dançámos com os pássaros e escorremos com a chuva para onde ela nos quis levar.
Sobrevivemos ao cair das folhas do Outono e às noites sem Lua. Comungámos com a terra e adormecemos a ouvir o burburinho do mar.
Aqueles instantes que foram demasiado tempo para ti, tornaram-se em anos para mim. Respirei o teu sorriso, lutei contra as tuas lágrimas, quis transportar-te para uma praia onde a areia por debaixo dos nossos pés permitisse que a eternidade existisse.
Abandonaste-me à mercê da inexistência do meu próprio ser. Escreveste em mim a tua vida e rasgaste as páginas do nosso diário como se de um rascunho velho e sem valor se tratassem.
Vejo-me na minha solidão de velho embriagado pela juventude inocente, passando o tempo que falta, a recordar aqueles segundos, de quando eu te guiei a uma doce praia e fizemos amor, numa noite escura, tendo por testemunhas as estrelas que hoje não as vejo mais, e eu me vim dentro de ti com a inocência da primeira vez, e tu eras bela e mágica, e irradiavas uma transparência pela tua pele que tanto me cativou desde o primeiro toque.
Não fizeste mais do que era suposto fazer, sabias pouco mais do que eu, mas amei-te naquela noite sem luar e desejei-te para sempre, rever-te infinitamente nua naquele dia, naquela praia, a brilhar por debaixo das estrelas num cenário que nunca mais se encheu.
A praia mantém-se doce. As estrelas choram por ti. O mar pergunta para onde foste.
O velho só chama por ti...
Juntos edificámos maravilhas a que chamámos sonhos, construímos pontes de alianças entre os povos que correram ao chamamento. Vimos o mundo numa perspectiva que há muito tinha desaparecido e resumimos o esforço, a um brinde de champanhe depois de um jantar de amigos.
Atravessámos o céu e beijámos as estrelas, passeámos nas nuvens e zangámo-nos com as trovoadas que falavam demasiado alto. Dançámos com os pássaros e escorremos com a chuva para onde ela nos quis levar.
Sobrevivemos ao cair das folhas do Outono e às noites sem Lua. Comungámos com a terra e adormecemos a ouvir o burburinho do mar.
Aqueles instantes que foram demasiado tempo para ti, tornaram-se em anos para mim. Respirei o teu sorriso, lutei contra as tuas lágrimas, quis transportar-te para uma praia onde a areia por debaixo dos nossos pés permitisse que a eternidade existisse.
Abandonaste-me à mercê da inexistência do meu próprio ser. Escreveste em mim a tua vida e rasgaste as páginas do nosso diário como se de um rascunho velho e sem valor se tratassem.
Vejo-me na minha solidão de velho embriagado pela juventude inocente, passando o tempo que falta, a recordar aqueles segundos, de quando eu te guiei a uma doce praia e fizemos amor, numa noite escura, tendo por testemunhas as estrelas que hoje não as vejo mais, e eu me vim dentro de ti com a inocência da primeira vez, e tu eras bela e mágica, e irradiavas uma transparência pela tua pele que tanto me cativou desde o primeiro toque.
Não fizeste mais do que era suposto fazer, sabias pouco mais do que eu, mas amei-te naquela noite sem luar e desejei-te para sempre, rever-te infinitamente nua naquele dia, naquela praia, a brilhar por debaixo das estrelas num cenário que nunca mais se encheu.
A praia mantém-se doce. As estrelas choram por ti. O mar pergunta para onde foste.
O velho só chama por ti...
março 14, 2008
Presente sem futuro
Desobedeço às minhas próprias palavras escritas e desrespeito o que me foi dito.
A moral que em tempos pensei que tive, desvanece-se por entre os riscos da libertinagem e da ousadia, num precipício de loucura e de prazer que me desperta sensações que nunca tive nem julguei ter.
O sabor do proibido suga-me qualquer força que poderia combater, e escalo as horas para voltar a sentir o gosto do desconhecido e da incerteza do que irá acontecer.
Nunca me lerás, nunca saberás que eu falei de ti e isso despreocupa-me, e revela a crueldade do valor nocivo que te dou e do objecto em que eu te tornarei, porque tu assim me olhas e eu assim também te encaro, como uma aventura que faz bem e pela qual anseio, e de onde eu não espero mais do que tudo o que já me dás.
A moral que em tempos pensei que tive, desvanece-se por entre os riscos da libertinagem e da ousadia, num precipício de loucura e de prazer que me desperta sensações que nunca tive nem julguei ter.
O sabor do proibido suga-me qualquer força que poderia combater, e escalo as horas para voltar a sentir o gosto do desconhecido e da incerteza do que irá acontecer.
Nunca me lerás, nunca saberás que eu falei de ti e isso despreocupa-me, e revela a crueldade do valor nocivo que te dou e do objecto em que eu te tornarei, porque tu assim me olhas e eu assim também te encaro, como uma aventura que faz bem e pela qual anseio, e de onde eu não espero mais do que tudo o que já me dás.
março 13, 2008
Bring On The Wonder
I can't see the stars anymore living here
Lets go to the hills where the outlines are clear
Bring on the wonder
Bring on the song
I pushed you down deep in my soul for too long
I fell through the cracks at the end of our street
Lets go to the beach, get the sand through our feet
Bring on the wonder
Bring on the song
I pushed you down deep in my soul for too long
Bring on the wonder
We got it all wrong
We pushed you down deep in our souls for too long
I dont have the time for a drink from the cup
Let's rest for a while 'til our souls catch us up
Bring on the wonder
Bring on the song
I pushed you down deep in my soul for too long
Bring on the wonder
We got it all wrong
We pushed you down deep in our souls, so hang on
Bring on the wonder
Bring on the song
I pushed you down deep in my soul for too long
Susan Enan
Lets go to the hills where the outlines are clear
Bring on the wonder
Bring on the song
I pushed you down deep in my soul for too long
I fell through the cracks at the end of our street
Lets go to the beach, get the sand through our feet
Bring on the wonder
Bring on the song
I pushed you down deep in my soul for too long
Bring on the wonder
We got it all wrong
We pushed you down deep in our souls for too long
I dont have the time for a drink from the cup
Let's rest for a while 'til our souls catch us up
Bring on the wonder
Bring on the song
I pushed you down deep in my soul for too long
Bring on the wonder
We got it all wrong
We pushed you down deep in our souls, so hang on
Bring on the wonder
Bring on the song
I pushed you down deep in my soul for too long
Susan Enan
março 11, 2008
Haja Saúde
Alentejo, Alentejo
Seja onde for
Quanto mais a sul me vejo
Menos eu sinto esta dor
Vou no espírito do vento
Parto de manhã
Deixo atrás o desalento
E o tormento de um não, ai, ai de um não
Ai, ai, ai de um não
Não me venhas com lamúrias
Olha que eu vou chorar
Não te escondas num lamento
Que o tempo passa a voar
Não me contes mais histórias
Dessas de adormecer
Sou Maria, sou Vitória
E a minha história ainda está só, só no amanhecer
Amanhecer, amanhecer
Só, só no amanhecer
Cruzes credo e água benta
P'ra seguirmos a viagem
Sou Maria, sou coragem
De apelido compaixão
Bate, bate coração, pois não
Sou Maria, sou verdade
Haja sempre dignidade e haja saúde
Haja saúde
Se cantares à tristeza
Diz-lhe do meu amor
Que está triste na incerteza
De que lhe deve um favor
Alentejo meu desejo
Onde eu hei-de ser
Logo à noite dá-me um beijo
Que a vida são dois dias e, e passam a correr
Passam a correr, passam a correr
E não param ao passar
Cruzes credo e água benta
P'ra seguirmos a viagem
Sou Maria, sou coragem
De apelido compaixão
Bate, bate coração, pois não
Sou Maria, sou verdade
Haja sempre dignidade e haja saúde
Haja saúde
Cruzes credo, ai Jesus, pesunção e água benta
P'ra seguirmos a viagem
Bate, bate coração
Cruzes credo e água benta
P'ra seguirmos a viagem
Sou Maria, sou coragem
De apelido compaixão
Bate, bate coração, pois não
Sou Maria, sou verdade
Haja sempre dignidade e haja saúde
Haja saúde
Xaile
Seja onde for
Quanto mais a sul me vejo
Menos eu sinto esta dor
Vou no espírito do vento
Parto de manhã
Deixo atrás o desalento
E o tormento de um não, ai, ai de um não
Ai, ai, ai de um não
Não me venhas com lamúrias
Olha que eu vou chorar
Não te escondas num lamento
Que o tempo passa a voar
Não me contes mais histórias
Dessas de adormecer
Sou Maria, sou Vitória
E a minha história ainda está só, só no amanhecer
Amanhecer, amanhecer
Só, só no amanhecer
Cruzes credo e água benta
P'ra seguirmos a viagem
Sou Maria, sou coragem
De apelido compaixão
Bate, bate coração, pois não
Sou Maria, sou verdade
Haja sempre dignidade e haja saúde
Haja saúde
Se cantares à tristeza
Diz-lhe do meu amor
Que está triste na incerteza
De que lhe deve um favor
Alentejo meu desejo
Onde eu hei-de ser
Logo à noite dá-me um beijo
Que a vida são dois dias e, e passam a correr
Passam a correr, passam a correr
E não param ao passar
Cruzes credo e água benta
P'ra seguirmos a viagem
Sou Maria, sou coragem
De apelido compaixão
Bate, bate coração, pois não
Sou Maria, sou verdade
Haja sempre dignidade e haja saúde
Haja saúde
Cruzes credo, ai Jesus, pesunção e água benta
P'ra seguirmos a viagem
Bate, bate coração
Cruzes credo e água benta
P'ra seguirmos a viagem
Sou Maria, sou coragem
De apelido compaixão
Bate, bate coração, pois não
Sou Maria, sou verdade
Haja sempre dignidade e haja saúde
Haja saúde
Xaile
março 10, 2008
Everthing
You're a falling star, you're the get away car.
You're the line in the sand when I go too far.
You're the swimming pool, on an August day.
And you're the perfect thing to say.
And you play it coy but it's kinda cute.
Ah, when you smile at me you know exactly what you do.
Baby don't pretend that you don't know it's true.
'cause you can see it when I look at you.
[Chorus:]
And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.
You're a carousel, you're a wishing well,
And you light me up, when you ring my bell.
You're a mystery, you're from outer space,
You're every minute of my everyday.
And I can't believe, uh that I'm your man,
And I get to kiss you baby just because I can.
Whatever comes our way, ah we'll see it through,
And you know that's what our love can do.
[Chorus]
So, la, la, la, la, la, la, la
So, la, la, la, la, la, la, la
[Chorus:]
And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.
You're every song, and I sing along.
'Cause you're my everything.
Yeah, yeah
So, la, la, la, la, la, la, la
So, la, la, la, la, la, la, la
Michael Bublé
You're the line in the sand when I go too far.
You're the swimming pool, on an August day.
And you're the perfect thing to say.
And you play it coy but it's kinda cute.
Ah, when you smile at me you know exactly what you do.
Baby don't pretend that you don't know it's true.
'cause you can see it when I look at you.
[Chorus:]
And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.
You're a carousel, you're a wishing well,
And you light me up, when you ring my bell.
You're a mystery, you're from outer space,
You're every minute of my everyday.
And I can't believe, uh that I'm your man,
And I get to kiss you baby just because I can.
Whatever comes our way, ah we'll see it through,
And you know that's what our love can do.
[Chorus]
So, la, la, la, la, la, la, la
So, la, la, la, la, la, la, la
[Chorus:]
And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.
You're every song, and I sing along.
'Cause you're my everything.
Yeah, yeah
So, la, la, la, la, la, la, la
So, la, la, la, la, la, la, la
Michael Bublé
março 05, 2008
Valsa Quase Anti-Depressiva
Dança comigo a primeira valsa
Da Primavera
Dança sem sonhos, esquece as promessas,
Ninguém nos espera
Já enchi os dias de lutas vazias,
Estou gasto, cansado, dormente
E a um pouco de sexo ou muita poesia
Ainda não fico indiferente
Fala comigo na palavra falsa
Da fantasia
Chovem amigos na festa da praça
Do meio-dia
É certo que as flores parecem maiores
Que toda a virtude do mundo
Com um pouco de sexo ou muita poesia
Ainda me sinto profundo
Se este mundo fosse feito para ser doce
Eu seria doce fosse eu quem fosse
Foge comigo na última volta
Da maratona
Nada comigo num lago indeciso
De metadona
Já deixei as asas na cave da casa
E as chaves no fundo do mar
Com um pouco de sexo ou muita poesia
Ainda nos vamos casar
Quinteto TATI
Da Primavera
Dança sem sonhos, esquece as promessas,
Ninguém nos espera
Já enchi os dias de lutas vazias,
Estou gasto, cansado, dormente
E a um pouco de sexo ou muita poesia
Ainda não fico indiferente
Fala comigo na palavra falsa
Da fantasia
Chovem amigos na festa da praça
Do meio-dia
É certo que as flores parecem maiores
Que toda a virtude do mundo
Com um pouco de sexo ou muita poesia
Ainda me sinto profundo
Se este mundo fosse feito para ser doce
Eu seria doce fosse eu quem fosse
Foge comigo na última volta
Da maratona
Nada comigo num lago indeciso
De metadona
Já deixei as asas na cave da casa
E as chaves no fundo do mar
Com um pouco de sexo ou muita poesia
Ainda nos vamos casar
Quinteto TATI
março 02, 2008
Ponto Zero
Eu tento ler-te, em cada frase tens um mistério,
que eu não desvendo embora às vezes esteja quase, esteja quase.
O teu silêncio mais parece um ponto final.
Volto atrás, tento entender mas não sou capaz.
Eu quero entrar no teu enredo mas tenho medo,
de não conseguir passar do prefácio.
Talvez me possas dar uma luz. Tudo o que eu peço é um sinal.
Eu não quero acesso a todos os teus segredos mas só a alguns, só alguns
Dá-me um indício mesmo contrario, contraditário.
Da-me a palavra que eu vou procurá-la ao dicionário.
Eu quero entrar no teu enredo mas tenho medo,
de não conseguir passar do prefácio.
Dá-me uma chance, é tudo o que eu quero.
É muito mau ler um romance sem sair do ponto zero.
Talvez me possas dar uma luz. Tudo o que eu peço é um sinal.
Eu não quero o acesso a todos os teus segredos mas só a alguns, só alguns
Eu quero entrar no teu enredo mas tenho medo
Eu não peço o acesso a todos os teus segredos mas só a alguns, só alguns.
Clã - Cintura
que eu não desvendo embora às vezes esteja quase, esteja quase.
O teu silêncio mais parece um ponto final.
Volto atrás, tento entender mas não sou capaz.
Eu quero entrar no teu enredo mas tenho medo,
de não conseguir passar do prefácio.
Talvez me possas dar uma luz. Tudo o que eu peço é um sinal.
Eu não quero acesso a todos os teus segredos mas só a alguns, só alguns
Dá-me um indício mesmo contrario, contraditário.
Da-me a palavra que eu vou procurá-la ao dicionário.
Eu quero entrar no teu enredo mas tenho medo,
de não conseguir passar do prefácio.
Dá-me uma chance, é tudo o que eu quero.
É muito mau ler um romance sem sair do ponto zero.
Talvez me possas dar uma luz. Tudo o que eu peço é um sinal.
Eu não quero o acesso a todos os teus segredos mas só a alguns, só alguns
Eu quero entrar no teu enredo mas tenho medo
Eu não peço o acesso a todos os teus segredos mas só a alguns, só alguns.
Clã - Cintura
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