"O amor não se explica não se escolhe e não é algo a que possamos simplesmente renunciar. Sente-se apenas"
(António Mega Ferreira, in Amor)
Já li este livro, onde ele fala assim do "amor". Ofereceram-me este livro nos anos. É daqueles livros magrinhos, que se lê em duas horitas. Sinceramente, não me "tocou" muito, mas mesmo assim, não me esqueci dele.Fala de amor.
Há amores que duram para sempre e que têm um enorme significado na nossa vida. Outros que vivemos com paixão desenfreada, aos quais nos envolvemos a 100% e que se esvaiem, como se nunca tivessem acontecido.
Já senti esses tipos de amor. Já os vivi. Já os esqueci.
Neste momento falar de amor para mim, é algo extremamente doloroso e dificil. Por isso não me pronuncio nesse tema, pois, sem receio, assusta-me.
Viver esse sentimento para mim, agora, é quase ataraxia. Não me apetece sentir, não me apetece viver. Somente estar aqui. Saber que sim, sem querer saber quando e onde. Vivo sem querer amar alguém assim. Vivo vivendo. O dia-a-dia. Calmamente no meu poiso sem me preocupar com um futuro incerto nos braços de alguém. Alguém que só eu sinto, que só eu sei, que escondo de um mundo egoista de si mesmo.
Houve um dia que me disseram que o amor era egoista. Será? Já pensei nisso. Mas o verdadeiro amor não é egoista. O verdadeiro amor é querer ver quem amamos feliz, com um sorriso e a rir. E o amor não é insatisfeito. O amor enche-se com um olhar. Com um carinho. Ternura.
Oh! Tantas maneiras de caracterizar o amor. Tantas e tão belas. Tão crueis. Sentimento este que nos envolve e que nos absorve, devolvendo-nos a um mundo que não aceita tal como é, o amor.
P.S.- Ultimamente tenho despejado frases, textos, musicas aqui no blog. Não porque não goste delas, se não gostasse, não as punha, obvio.Mas as vezes não me apetece escrever e em vez de escrever qualquer coisa banal e sem valor, prefiro dar a conhecer algumas coisas a que dou importancia.
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
maio 26, 2004
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