Demoramos um dia a chegar e o que safou foi ter conseguido o corredor do autocarro novinho, mas que os bancos não rebatiam, e assim pude dormir.
Já saímos de Lisboa atrasados, porque havia trânsito na A1 e o início do percurso começava no Porto.
Estava nervosa. Não tinha dormido quase nada na noite anterior, tinha discutido com a minha avó, e sabia que ia ficar longe do meu namorado mais tempo que o habitual e não podia pegar no carro e ir ter com ele, caso tivesse um ataque de saudades.
Acho que quando cheguei tive uma desilusão do que encontrei. Pensei que fosse outro tipo de espaço, com mais vegetação e mais limpo. Só pensei que provavelmente me ia arrepender e ia passar o resto do tempo a querer voltar para a minha casa.
A primeira oração custou a passar. Ficamos divididos e num quarto com pessoas que não conhecíamos e que não percebíamos a língua.
Mas depois, tudo começou a fazer sentido. Depressa as coisas começam a desenrolar-se e deixa de haver medo.
Uma travessia...por vezes fácil, outras vezes difícil. Um deserto, onde se tenta desesperadamente encontrar um oásis para ai permanecer, pelo menos na triste ilusão de ser feliz.
setembro 02, 2009
agosto 10, 2009
Linhas Cruzadas - Virgem Suta
Reajo a esse incomodo olhar,
nem quero acreditar
que vem na minha direcção.
Há dias que estou a reparar
nem queres disfarçar,
roubas a minha atenção.
Aprecio o teu dom de tornar,
tanto o meu rir como o meu falar
numa total confusão.
Confesso que só de imaginar
que te vou encontrar
me sobe à boca o coração.
E falas de ti,e falas do tempo
prolongas o momento de um simples cumprimentar.
Falas do dia, falas da noite,
nem sei o que responda, perdido no teu olhar.
É certo que sempre ouvi dizer
que do querer ao fazer
vai um enorme esticão.
Mas haverá alguém quem possa possa negar
que querer é poder e o nunca é uma invenção.
Bem sei que este nosso cruzar
pode nem passar de um capricho sem valor
mas por que raio hei-de evitar
se esse teu ar trouxe ao sangue calor.
nem quero acreditar
que vem na minha direcção.
Há dias que estou a reparar
nem queres disfarçar,
roubas a minha atenção.
Aprecio o teu dom de tornar,
tanto o meu rir como o meu falar
numa total confusão.
Confesso que só de imaginar
que te vou encontrar
me sobe à boca o coração.
E falas de ti,e falas do tempo
prolongas o momento de um simples cumprimentar.
Falas do dia, falas da noite,
nem sei o que responda, perdido no teu olhar.
É certo que sempre ouvi dizer
que do querer ao fazer
vai um enorme esticão.
Mas haverá alguém quem possa possa negar
que querer é poder e o nunca é uma invenção.
Bem sei que este nosso cruzar
pode nem passar de um capricho sem valor
mas por que raio hei-de evitar
se esse teu ar trouxe ao sangue calor.
junho 15, 2009
Anyone else but you
You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
I will find my nitch in your car
With my mp3 DVD rumple-packed guitar
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
Up up down down left right left right B A start
Just because we use cheats doesn't mean we're not smart
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
We both have shiny happy fits of rage
You want more fans, I want more stage
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Don Quixote was a steel driving man
My name is Adam I'm your biggest fan
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Squinched up your face and did a dance
You shook a little turd out of the bottom of your pants
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
But you
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
I will find my nitch in your car
With my mp3 DVD rumple-packed guitar
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
Up up down down left right left right B A start
Just because we use cheats doesn't mean we're not smart
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
We both have shiny happy fits of rage
You want more fans, I want more stage
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Don Quixote was a steel driving man
My name is Adam I'm your biggest fan
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Squinched up your face and did a dance
You shook a little turd out of the bottom of your pants
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu du
But you
junho 05, 2009
Gaivota - Amália Rodrigues
Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
junho 03, 2009
Eu sei que de onde estás, estiveste a rir e a troçar de nós!
Quando se fala em justiça, o meu nariz torce sempre e nunca sei muito bem o que responder.
Quando li aquilo que uma amiga escreveu, mesmo não sabendo se era de mim que ela falou, aquelas palavras fizeram um sentido absurdo e eu percebi que ainda os ressentimentos não passaram.
Quando se fala em justiça, eu relembro os dias que sofri com a ausência e a indiferença com que fui tratada, as promessas que quis cumprir e que ninguém me deixou.
Quando se fala em justiça, acredito que vou fazer bem a alguém para compensar todo o mal que fiz, e sei que algum dia vou olhar para ti e saber que como me trataste foi a melhor forma de cada um seguir em frente.
Se houvesse justiça, tu agora sofrerias por mim. Adormecias frio na tua cama nova e vazia, a resmungar que se o tempo voltasse atrás terias com quem partilhar a solidão de uma divisão.
Se houvesse justiça, eu seria agora a princesa da vida dos meus pais, o orgulho com que eles enchiam o peito e eles juntar-se-iam e iriam chorar e rir pelos 20 anos em que não se falaram.
Se realmente houvesse justiça, ele não teria morrido daquela maneira. Seria encontrado morto numa cadeira, de cigarro na boca e copo de whiskey na mão. Teria uma posse de austeridade lunática, os gatos roçar-se-iam nas pernas frias e a boca teria um sorriso hipócrita.
Mas quando se fala em justiça, eu não acredito na justiça.Ele afinal estava deitado no chão, coberto de sangue, numa estrumeira a que chamava casa, suja e imunda, degradada, vandalizada e violada. Não tinha ninguém como companhia, nem o cão, nem os gatos, nem o alcool de toda a vida. E não teve tempo. Não teve tempo de amar ninguém, de ser perdoado e abraçado. Nem tempo de um funeral abençoado onde todos pudessem vê-lo e gritar o quanto o odiavam e repugnavam.
Não teve tempo para nada porque a carne quando perde a vida, deixa de ter tempo.
Mas quando se fala em justiça, eu sei que ela fugiu. Porque até quando o pai dele morreu, ele gozou e toda a gente falava mais dele do que do defunto.
Ele nunca foi justo com nada e a morte também não foi justa com ele.
Quando li aquilo que uma amiga escreveu, mesmo não sabendo se era de mim que ela falou, aquelas palavras fizeram um sentido absurdo e eu percebi que ainda os ressentimentos não passaram.
Quando se fala em justiça, eu relembro os dias que sofri com a ausência e a indiferença com que fui tratada, as promessas que quis cumprir e que ninguém me deixou.
Quando se fala em justiça, acredito que vou fazer bem a alguém para compensar todo o mal que fiz, e sei que algum dia vou olhar para ti e saber que como me trataste foi a melhor forma de cada um seguir em frente.
Se houvesse justiça, tu agora sofrerias por mim. Adormecias frio na tua cama nova e vazia, a resmungar que se o tempo voltasse atrás terias com quem partilhar a solidão de uma divisão.
Se houvesse justiça, eu seria agora a princesa da vida dos meus pais, o orgulho com que eles enchiam o peito e eles juntar-se-iam e iriam chorar e rir pelos 20 anos em que não se falaram.
Se realmente houvesse justiça, ele não teria morrido daquela maneira. Seria encontrado morto numa cadeira, de cigarro na boca e copo de whiskey na mão. Teria uma posse de austeridade lunática, os gatos roçar-se-iam nas pernas frias e a boca teria um sorriso hipócrita.
Mas quando se fala em justiça, eu não acredito na justiça.Ele afinal estava deitado no chão, coberto de sangue, numa estrumeira a que chamava casa, suja e imunda, degradada, vandalizada e violada. Não tinha ninguém como companhia, nem o cão, nem os gatos, nem o alcool de toda a vida. E não teve tempo. Não teve tempo de amar ninguém, de ser perdoado e abraçado. Nem tempo de um funeral abençoado onde todos pudessem vê-lo e gritar o quanto o odiavam e repugnavam.
Não teve tempo para nada porque a carne quando perde a vida, deixa de ter tempo.
Mas quando se fala em justiça, eu sei que ela fugiu. Porque até quando o pai dele morreu, ele gozou e toda a gente falava mais dele do que do defunto.
Ele nunca foi justo com nada e a morte também não foi justa com ele.
maio 04, 2009
Só quero que a linha nunca acabe.
Fiquei rouca de falar tão alto. Acho que tive um ataque de algo que quase pode ser quase comparado a raiva, mas eu sei que não foi.
Foi um grito alto. Um grito que estava contido há tempo demais. E por coisa nenhuma, soltou-se da forma mais ingrata que podia ter acontecido.
Tu não mereces que eu te trate assim. Sempre foste uma escrava dos teus ideais, da tua miséria e do teu sacrifício, de uma vida que não te reservou grandes glórias, para além do esforço do teu trabalho de todos os dias, e do teu espírito empreendedor, dentro das limitações de alguém que pouca instrução teve.
Mereces ser a rainha do teu casarão, que criados te sirvam e costurem por ti. Que te calcem, te penteiem, te dêem banho e te perfumem. Mereces o teu descanso de guerreira que foste. Mereces a tua poltrona. A cadeira da eternidade mais confortável que o cadeirão de madeira em que gostas de te sentar.
Mereces que te beijem e que te amem. Que digam que te respeitam e que te façam rir. Que cozinhem para ti como se fosses tu própria, só para não sentires a diferença do paladar habituado às tuas próprias receitas.
Mereces que a indiferença dos quem por tu te sacrificaste acabe.
Mereces que eu cuide de ti e que te de diga que por mais gritos que dê e por mais rouca e irritada que fique, que gosto de ti e que sei dar-te todo o valor que mereces e que eu te vejo como o meu exemplo de vida.
E não quero que acabes as rendas que tens por fazer.
Porque quando as terminares, nesse dia, saberei que morrerás.
Foi um grito alto. Um grito que estava contido há tempo demais. E por coisa nenhuma, soltou-se da forma mais ingrata que podia ter acontecido.
Tu não mereces que eu te trate assim. Sempre foste uma escrava dos teus ideais, da tua miséria e do teu sacrifício, de uma vida que não te reservou grandes glórias, para além do esforço do teu trabalho de todos os dias, e do teu espírito empreendedor, dentro das limitações de alguém que pouca instrução teve.
Mereces ser a rainha do teu casarão, que criados te sirvam e costurem por ti. Que te calcem, te penteiem, te dêem banho e te perfumem. Mereces o teu descanso de guerreira que foste. Mereces a tua poltrona. A cadeira da eternidade mais confortável que o cadeirão de madeira em que gostas de te sentar.
Mereces que te beijem e que te amem. Que digam que te respeitam e que te façam rir. Que cozinhem para ti como se fosses tu própria, só para não sentires a diferença do paladar habituado às tuas próprias receitas.
Mereces que a indiferença dos quem por tu te sacrificaste acabe.
Mereces que eu cuide de ti e que te de diga que por mais gritos que dê e por mais rouca e irritada que fique, que gosto de ti e que sei dar-te todo o valor que mereces e que eu te vejo como o meu exemplo de vida.
E não quero que acabes as rendas que tens por fazer.
Porque quando as terminares, nesse dia, saberei que morrerás.
março 31, 2009
Se o tempo andasse para a frente...
Se há dias que gostávamos que pudessem ser apagados, hoje era um bom dia para fazer "delete".
Não que me tenha acontecido nada de extravagante ou mau. Não me zanguei com ninguém nem chorei.
Mas hoje não me senti amada.
E não gosto disso.
E estava um bocado de birra e queria carinhos e mimos e não passear às compras e ouvir sempre aquelas coisinhas que não matam mas moem.
E queria ser mais velha e ter a minha casa, as minhas coisas e chegar e sentir sossego.
Não ver ninguém.
Só o cão que vem a abanar o rabo e a pular por me ver.
E dar-lhe comida, água fresca, beber um copo de leite, ligar a tv, fazer chichi, lavar os dentes, as mãos e a cara, vestir o pijama e enfiar-me sozinha numa cama só minha, que por vezes é ocupada por mais alguém do que eu.
Era isso que eu queria.
E fazia um preview e carregava na tecla enter e encontrava-me exactamente onde me tinha imaginado!
Não que me tenha acontecido nada de extravagante ou mau. Não me zanguei com ninguém nem chorei.
Mas hoje não me senti amada.
E não gosto disso.
E estava um bocado de birra e queria carinhos e mimos e não passear às compras e ouvir sempre aquelas coisinhas que não matam mas moem.
E queria ser mais velha e ter a minha casa, as minhas coisas e chegar e sentir sossego.
Não ver ninguém.
Só o cão que vem a abanar o rabo e a pular por me ver.
E dar-lhe comida, água fresca, beber um copo de leite, ligar a tv, fazer chichi, lavar os dentes, as mãos e a cara, vestir o pijama e enfiar-me sozinha numa cama só minha, que por vezes é ocupada por mais alguém do que eu.
Era isso que eu queria.
E fazia um preview e carregava na tecla enter e encontrava-me exactamente onde me tinha imaginado!
março 29, 2009
Porque afinal eu não vou mandar convites a ninguém
Desde pequena que acho que vou morrer nova.
Não sei o porquê desse pensamento, mas sempre soube que a minha vida iria ser demasiado fugaz.
Aquela coisa de pensar em mim velhinha e rodeada de netos, nunca fez muito sentido e eu até gosto muito de miúdos, e gostava de ter uma grande ninhada de crianças traquinas daquelas que dão com os pais em malucos.
Mas não me vejo grávida, nem mãe, nem a casar-me.
Queria um casamento simples, mas com toda a gente de quem eu gosto presente. Mas quando quero imaginar algo assim, as ideias não saem porque para mim isso nunca vai acontecer. Ou pelo menos, eu acho que não vai acontecer e deixo nas mãos do futuro.
E quando me olho ao espelho não me imagino com um bebé dentro de mim.Tenho uma amiga que vai ser mãe em breve e parece-me uma ideia totalmente descabida. No meu intimo, ainda nos vejo crianças e filhas de alguém. Mas nunca mães de ninguém.
Não sei. Nunca fui como as minhas amigas que têm um vestido de noiva "modelo", sabem a Igreja que querem e o cântico da entrada. Se algum dia eu puder dispensar a organização do meu casamento, passo o testemunho a quem goste mais disso do que eu. Porque eu afinal vou aos outros casamentos, mas acho que nunca irei ao meu.
Sim, porque afinal, como eu sei que vou morrer nova, não preciso de escolher um vestido nem o sítio do banquete, e muito menos os nomes dos filhos, apesar de gostar muito de Maria Inês.
Não sei o porquê desse pensamento, mas sempre soube que a minha vida iria ser demasiado fugaz.
Aquela coisa de pensar em mim velhinha e rodeada de netos, nunca fez muito sentido e eu até gosto muito de miúdos, e gostava de ter uma grande ninhada de crianças traquinas daquelas que dão com os pais em malucos.
Mas não me vejo grávida, nem mãe, nem a casar-me.
Queria um casamento simples, mas com toda a gente de quem eu gosto presente. Mas quando quero imaginar algo assim, as ideias não saem porque para mim isso nunca vai acontecer. Ou pelo menos, eu acho que não vai acontecer e deixo nas mãos do futuro.
E quando me olho ao espelho não me imagino com um bebé dentro de mim.Tenho uma amiga que vai ser mãe em breve e parece-me uma ideia totalmente descabida. No meu intimo, ainda nos vejo crianças e filhas de alguém. Mas nunca mães de ninguém.
Não sei. Nunca fui como as minhas amigas que têm um vestido de noiva "modelo", sabem a Igreja que querem e o cântico da entrada. Se algum dia eu puder dispensar a organização do meu casamento, passo o testemunho a quem goste mais disso do que eu. Porque eu afinal vou aos outros casamentos, mas acho que nunca irei ao meu.
Sim, porque afinal, como eu sei que vou morrer nova, não preciso de escolher um vestido nem o sítio do banquete, e muito menos os nomes dos filhos, apesar de gostar muito de Maria Inês.
março 25, 2009
Lisboa não é a cidade perfeita
Ainda bem que o tempo passou
e o amor que acabou não saiu.
Ainda bem que há um fado qualquer
que diz tudo o que a vida não diz.
Ainda bem que Lisboa não é
a cidade perfeita p'ra nós.
Ainda bem que há um beco qualquer
que dá eco a quem nunca tem voz.
Ainda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
Ainda bem que eu nunca fui capaz
de encontrar a viela a seguir.
Ainda bem que o Tejo é lilás
e os peixes não param de rir.
Ainda bem que o teu corpo não quer
embarcar na tormenta do réu.
Ainda bem se o destino quiser
esta trágica historia, sou eu.
Ainda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
Deolinda
e o amor que acabou não saiu.
Ainda bem que há um fado qualquer
que diz tudo o que a vida não diz.
Ainda bem que Lisboa não é
a cidade perfeita p'ra nós.
Ainda bem que há um beco qualquer
que dá eco a quem nunca tem voz.
Ainda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
Ainda bem que eu nunca fui capaz
de encontrar a viela a seguir.
Ainda bem que o Tejo é lilás
e os peixes não param de rir.
Ainda bem que o teu corpo não quer
embarcar na tormenta do réu.
Ainda bem se o destino quiser
esta trágica historia, sou eu.
Ainda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
Deolinda
março 23, 2009
A bela adormecida foi acordada pelo homem-aranha
Se o tempo voltasse para trás queria dar-te um beijo na boca, depois um estalo e virar-te as costas. Seguir o meu caminho e gritar-te que fiz tudo para que me amasses e tu só soubeste ficar nessa tua figura de rei no trono, inabalável e indestrutível.
Os homens na minha vida sempre foram assim: pessoas demasiado distantes por quem eu pedinchei um pouco de atenção.
Aquilo que eu gostava mesmo era de relações difíceis, romances platónicos, onde eu andei sempre feita tonta atrás de quem não gostava de mim.
E o que eu queria agora, era que tu me viesses dizer que me desejavas: e eu beijava-te, batia-te e dizia-te ao ouvido que tinhas tido todas as oportunidades para me amares e nunca as quisseste.
E eu voltava para a minha vida.
Voltava para a minha vida, porque estou feliz.
Os homens estão sempre a desiludir-me, mas enquanto me enganam eu sou feliz e quero sê-lo.
Os meus super-heróis já foram derrotados pelos vilões e por enquanto ainda só me restam os meus contos de fadas.
Os homens na minha vida sempre foram assim: pessoas demasiado distantes por quem eu pedinchei um pouco de atenção.
Aquilo que eu gostava mesmo era de relações difíceis, romances platónicos, onde eu andei sempre feita tonta atrás de quem não gostava de mim.
E o que eu queria agora, era que tu me viesses dizer que me desejavas: e eu beijava-te, batia-te e dizia-te ao ouvido que tinhas tido todas as oportunidades para me amares e nunca as quisseste.
E eu voltava para a minha vida.
Voltava para a minha vida, porque estou feliz.
Os homens estão sempre a desiludir-me, mas enquanto me enganam eu sou feliz e quero sê-lo.
Os meus super-heróis já foram derrotados pelos vilões e por enquanto ainda só me restam os meus contos de fadas.
março 01, 2009
fevereiro 25, 2009
Passou o Carnaval.
Passou o Natal, e as férias grandes.
E passou a primavera, e veio outra vez o frio e a chuva.
E assim passaram as estações e o tempo.
O tempo. Custa tanto a passar... e dói tanto e fica qualquer coisa a faltar, qualquer coisa que nunca ninguém mais completou. Já passaram 6 anos e ainda dou por mim a querer ouvir-te e a chamar-me de mocinha.
Hoje sonhei contigo.
Não sei se acordada ou a dormir.
Mas sei que sonhei.
E recordei-me de pessoas que perdi.
Gente que morreu e gente que deixei de ver. E apetece-me abraçar-vos e dizer que sinto a vossa falta e que significam muito para mim.
Mas já não dá.
Quem partiu, nunca mais voltou.
Quem desapareceu, nunca mais olhou para trás.
E dou por mim com pensamentos de post-it.
Tu foste um daqueles que durou mais tempo. Ficaste como que um pega-monstro na minha vida, daqueles peganhentos que se pegam e não descolam.
Sacrifiquei o melhor de mim em função de frases e bajulações que agora são perfeitamente ridículas e que não têm fundamento nenhum para aquilo que eu pintei, no meu perfeito livro de princesa, daqueles prontos a rabiscar, que não dão trabalho e que é muito rápido colorir.
Ás vezes apetece-me chorar novamente por ti mas paguei o preço de ser feliz e isso é demasiado bom para nunca voltar atrás e recordar-te. O que tu me fizeste foi aquilo que nunca se faz a ninguém. Eu sou frágil e detrás desta capa existe uma bailarina que não sabe dançar sozinha.
Passou o Natal, e as férias grandes.
E passou a primavera, e veio outra vez o frio e a chuva.
E assim passaram as estações e o tempo.
O tempo. Custa tanto a passar... e dói tanto e fica qualquer coisa a faltar, qualquer coisa que nunca ninguém mais completou. Já passaram 6 anos e ainda dou por mim a querer ouvir-te e a chamar-me de mocinha.
Hoje sonhei contigo.
Não sei se acordada ou a dormir.
Mas sei que sonhei.
E recordei-me de pessoas que perdi.
Gente que morreu e gente que deixei de ver. E apetece-me abraçar-vos e dizer que sinto a vossa falta e que significam muito para mim.
Mas já não dá.
Quem partiu, nunca mais voltou.
Quem desapareceu, nunca mais olhou para trás.
E dou por mim com pensamentos de post-it.
Tu foste um daqueles que durou mais tempo. Ficaste como que um pega-monstro na minha vida, daqueles peganhentos que se pegam e não descolam.
Sacrifiquei o melhor de mim em função de frases e bajulações que agora são perfeitamente ridículas e que não têm fundamento nenhum para aquilo que eu pintei, no meu perfeito livro de princesa, daqueles prontos a rabiscar, que não dão trabalho e que é muito rápido colorir.
Ás vezes apetece-me chorar novamente por ti mas paguei o preço de ser feliz e isso é demasiado bom para nunca voltar atrás e recordar-te. O que tu me fizeste foi aquilo que nunca se faz a ninguém. Eu sou frágil e detrás desta capa existe uma bailarina que não sabe dançar sozinha.
fevereiro 10, 2009
Alguém me ouviu (Mantém-te firme) -Mariza & Boss A.C.
Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
Enão sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Sou prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz…
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
Enão sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
(eu acho que devia pedir direitos de autor pela frase "ter coragem de querer"...um dia disse-a a alguém)
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
Enão sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Sou prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz…
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
Enão sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
(eu acho que devia pedir direitos de autor pela frase "ter coragem de querer"...um dia disse-a a alguém)
janeiro 29, 2009
Realmente há dias...
Eu acho que há aqueles dias que julgamos que tudo o que vamos fazer, vai correr bem. Temos ideias, projectos e até pensamos em coisas interessantes e em agradar alguém com um abraço, um beijo ou só mesmo um sorriso.
Nesses dias eu até sou simpática.
Há depois os "outros" dias.
Nesses sou "assim-assim".Murmuro umas quantas coisas, arrasto-me para me mexer e por vezes umas das minhas pernas tem que pedir autorização à outra para avançar. Normalmente é à direita.
Nesses dias doem-me as costas, tenho sono, sinto-me suja e gorda. Não sou a melhor companhia e refilo, e irrito-me, e chamo-me de estúpida. Normalmente nesses dias, chateio-me sempre com alguém e chamo-lhe nomes e coisas de que depois até me arrependo.
Ora, se por acaso, até pensaste em ser simpática, num dia "assim-assim" e ninguém repara em ti, ou te dão "uma facada nas costas", o normal é que as coisas não corram conforme planeado e algo aconteça. E das duas uma... gritas e blasfemas: "és um porco, não prestas, desiludiste-me" ou calas-te e choras.
Eu preferi chorar.
E tu abraçaste-me e limpaste-me os olhos.
Nesses dias eu até sou simpática.
Há depois os "outros" dias.
Nesses sou "assim-assim".Murmuro umas quantas coisas, arrasto-me para me mexer e por vezes umas das minhas pernas tem que pedir autorização à outra para avançar. Normalmente é à direita.
Nesses dias doem-me as costas, tenho sono, sinto-me suja e gorda. Não sou a melhor companhia e refilo, e irrito-me, e chamo-me de estúpida. Normalmente nesses dias, chateio-me sempre com alguém e chamo-lhe nomes e coisas de que depois até me arrependo.
Ora, se por acaso, até pensaste em ser simpática, num dia "assim-assim" e ninguém repara em ti, ou te dão "uma facada nas costas", o normal é que as coisas não corram conforme planeado e algo aconteça. E das duas uma... gritas e blasfemas: "és um porco, não prestas, desiludiste-me" ou calas-te e choras.
Eu preferi chorar.
E tu abraçaste-me e limpaste-me os olhos.
janeiro 15, 2009
Estou F*dida!
Pedi eu no último post que ninguém lixasse ninguém. Mas a mim já me lixaram à grande.
Comecei 2009 com uma infecção respiratória, que me levou à cama num fim de semana em que devia estudar, mas como respirar quase nem conseguia, muito menos ler dava.
Fui ao médico: antibióticos!
Consequência: faltei 3 dias ao trabalho e a um exame!
Fiquei melhor.
Fui ao médico: mais antibiótico, mas diferente, que é para ser diferente!
Objectivo: acabar com a infecção respiratória.
Conclusão: diarreia e comichão nas zonas intimas e um estranho ardor e desconforto (uma doença mais conhecida por candidíase). E como o ano começou tão bem, nada como partilhar fungos com o namorado, mesmo que se use preservativo!
E quem me disser que os juros vão descer e vai haver mais dinheiro no final do mês, eu retribuo com um "ya, por isso é que o gasóleo ja aumentou".
Comecei 2009 com uma infecção respiratória, que me levou à cama num fim de semana em que devia estudar, mas como respirar quase nem conseguia, muito menos ler dava.
Fui ao médico: antibióticos!
Consequência: faltei 3 dias ao trabalho e a um exame!
Fiquei melhor.
Fui ao médico: mais antibiótico, mas diferente, que é para ser diferente!
Objectivo: acabar com a infecção respiratória.
Conclusão: diarreia e comichão nas zonas intimas e um estranho ardor e desconforto (uma doença mais conhecida por candidíase). E como o ano começou tão bem, nada como partilhar fungos com o namorado, mesmo que se use preservativo!
E quem me disser que os juros vão descer e vai haver mais dinheiro no final do mês, eu retribuo com um "ya, por isso é que o gasóleo ja aumentou".
janeiro 13, 2009
Para 2009 eu quero....
Eu não gosto de fazer projectos na altura da passagem de ano. Nunca tive uma lista de objectivos para o ano que vem e possivelmente também nunca os iria concretizar. Tenho uma varinha mágica que me boicota todas as tentativas de cumprir objectivos. Nunca nada dá muito certo quando é algo programado com muita antecedência.
O mundo deixou de ser cor-de-rosa e a verdade é que tenho um pouco medo de crescer.
Se calhar o que eu desejo para 2009 é deixar de ter esse receio e procurar projectos que me façam amadurecer um pouco mais.
Isto é assim muito giro de se dizer, mas desde há uns tempos que parece que estagnei no tempo. Não me sinto mais adulta, nem mais criança.
Gostava de ter outra vez 17 anos. Se fossem 20 já ficava contente. Acho que não tinha desperdiçado o tempo, mas voltava a fazer tudo igual. É o preço que tenho que pagar. Ter 23 e não me sentir inconformada.
Se tivesse agora outra vez 18, acho que seguia a política. Provavelmente ia para o Bloco de Esquerda só para chatear o meu pai e tornava-me daquelas freaks limpinhas.
Mas ter 23 em 2009 é desagradavelmente depressivo! O mundo está cinzento, tudo esta em decadência e não há novos valores para agarrar.
Pronto... o Obama vai ser Presidente dos EUA. Um preto na Casa Branca. É talvez ainda a única coisa de diferente.
Ainda me lembro de ver as eleições quando o Bush ganhou pela primeira vez...e penso: "merda...passaram 8 anos e eu nem dei por isso".
Que se foda o mundo! Nós é que fodemos esta merda toda e estamos a pagar o preço da foda! E foi daquelas de luxo, bem caras para caraças!
Por isso, o meu objectivo para 2009 é:
- desejo que todos fodam o que quiserem e o melhor possível,mas não fodam ninguém!
O mundo deixou de ser cor-de-rosa e a verdade é que tenho um pouco medo de crescer.
Se calhar o que eu desejo para 2009 é deixar de ter esse receio e procurar projectos que me façam amadurecer um pouco mais.
Isto é assim muito giro de se dizer, mas desde há uns tempos que parece que estagnei no tempo. Não me sinto mais adulta, nem mais criança.
Gostava de ter outra vez 17 anos. Se fossem 20 já ficava contente. Acho que não tinha desperdiçado o tempo, mas voltava a fazer tudo igual. É o preço que tenho que pagar. Ter 23 e não me sentir inconformada.
Se tivesse agora outra vez 18, acho que seguia a política. Provavelmente ia para o Bloco de Esquerda só para chatear o meu pai e tornava-me daquelas freaks limpinhas.
Mas ter 23 em 2009 é desagradavelmente depressivo! O mundo está cinzento, tudo esta em decadência e não há novos valores para agarrar.
Pronto... o Obama vai ser Presidente dos EUA. Um preto na Casa Branca. É talvez ainda a única coisa de diferente.
Ainda me lembro de ver as eleições quando o Bush ganhou pela primeira vez...e penso: "merda...passaram 8 anos e eu nem dei por isso".
Que se foda o mundo! Nós é que fodemos esta merda toda e estamos a pagar o preço da foda! E foi daquelas de luxo, bem caras para caraças!
Por isso, o meu objectivo para 2009 é:
- desejo que todos fodam o que quiserem e o melhor possível,mas não fodam ninguém!
Subscrever:
Mensagens (Atom)